São Luis Maria Grignion de Montfort
“PARA DEUS, PELA SABEDORIA DE CRISTO, NO ESPÍRITO SANTO, EM COMUNHÃO COM MARIA PARA O REINO DE DEUS”.
Nasceu em 31 de Janeiro de 1673 na França. Filho do tabelião Jean-Baptist Grignion e Jeanne Robert.
Durante seus estudos teve a graça de discernir o chamado de Deus para sua vida, o sacerdócio. Entrou no seminário de São Sulpício em 1693. O ano de sua ordenação foi 1700.
Mesmo já ordenado, em seu coração havia ainda uma inquietude, sempre desejou ser pregador, um doas grandes motivos de se tornar padre era justamente esse para poder “Pregar missões aos pobres”, como ele mesmo costumava dizer.
Pronto para fazer a vontade de Deus, após um certo tempo, São Luis de Montfort foi a Roma ter com o Papa Clemente XI, que lhe conferiu o título de missionário apostólico e lhe abençoou uma grande cruz que ele carregava consigo durante as missões.
Entre suas viagens missionárias São Luis de Montfort encontrou tempo de escrever suas obras, obras essas que até os dias de hoje impulsionam muitos corações a Deus. Entre elas:
O Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem (a mais conhecida e mais frutuosa), Amor da Sabedoria Eterna (principal livro da espiritualidade Monfortina), O Segredo de Maria, Carta aos amigos da Cruz, O segredo do Rosário.
Apesar de missionário, São Luis de Montfort, em seus 16 anos de sacerdócio, por diversas vezes se retirou em silêncio, por vezes muito tempo, somando-se quase quatro anos de silêncio, oração e escritos.
Morreu em 28 de Abril de 1716, com 16 anos de sacerdote.
Beatificado em 1888 pelo Papa Leão XIII.
Canonizado em 27 de Julho de 1947 pelo Papa Pio XII.
Sua importância para a Igreja:
São Luis de Montfort, em sua espiritualidade, de modo especial, seu gigantesco e radical amor pela Virgem Maria, influenciou e influencia muitos católicos, entre Papas, Bispos, Sacerdotes, religiosos e leigos do mundo inteiro, sua influencia é tamanha que provavelmente entrará no número seleto dos Santos Doutores da Igreja além de acrescentar e muito para o possível 5° Dogma de Nossa Senhora.
O Papa João Paulo II foi um dos Papas que mais foram alimentados pela espiritualidade de São Luis de Montfort. Seu lema Pontifício: “Totus Tuus Mariae” veio da leitura do Tratado da Verdadeira Devoção e sobre este livro ele disse: “Li e rê-li muitas vezes, com grande lucro espiritual”.
Fundou congregações que estão espalhadas pelo mundo e outras fundações que em seu Carisma próprio tem algo da espiritualidade de São Luis formam uma grande família Monfortina.
Como Baluarte da Madeiro da Cruz e acréscimos ao Carisma:
São Luis de Montfort em dois de seus escritos: O Amor da Sabedoria Eterna e Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, foi determinante para a fundação da Equipe Missionária Católica Madeiro da Cruz. Nosso Carisma é viver o Amor Esponsal ao Crucificado como Maria e este “como Maria” é fundamentado na espiritualidade de São Luis de Montfort com seu gigantesco e radical amor pela Grande Mãe de Deus, “Por Maria, com Maria, em Maria e para Maria” é o que este grande santo nos ensina no Tratado da Verdadeira Devoção para aqueles que querem ser por inteiro do Amado Senhor Jesus. Este amor esponsal que é ensinado e nutrido pela Virgem Maria aos pés da Cruz em nossos compromissos diário de adoração a Cruz e do Santo Terço.
“A leitura do Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem foi uma decisiva virada em minha vida” (Beato João Paulo II).
A Igreja faz memória em: 28 de Abril.
... BENDITO SEJA DEUS NOS SEUS ANJOS E NOS SEUS SANTOS
SÃO LUIS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, ROGAI POR NÓS.
São João Evangelista
Jovem: Nasceu por volta do ano 10 d.C. Segundo a tradição foi o mais jovem dentre os apóstolos. Era pescador antes do chamado de Jesus. Filho de Zebedeu e irmão de Tiago. Como todo jovem foi necessário que o Senhor Jesus o corrigisse quando foi chamado de “filho do trovão”, algo necessário para que ele fosse conhecido pela Igreja hoje de “O Apostolo do amor”, portanto, cresceu e amadureceu na fé como um bom jovem.
Apóstolo: Passou a fazer parte do grupo dos doze quando disse o sim à Jesus deixando tudo para segui-Lo.
Testemunhou os principais momentos do Senhor Jesus, Transfiguração no Tabor, a agonia no Getsemani, a subida para o Calvário, a Crucifixão, a Santíssima Morte, e foi um dos primeiros a perceber a Ressurreição.
Testemunhou tudo o que viu e ouviu no convívio com Jesus e no inicio da Igreja. Administrou na doutrina da fé a Igreja no oriente, onde é muito venerado.
“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas mãos apalparam da Palavra da Vida. Vida esta que se manifestou, que nós vimos e testemunhamos, vida eterna que a vós anunciamos, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós, isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo”. (1 Jo 1,1-3)
Sofreu perseguições vindas do imperador Domiciano, foi jogado em um caldeirão de óleo fervente e saiu ileso, com isso foi enviado para um exílio que durou quatro anos na ilha de Patmos, onde ele escreveu o Apocalipse.
Além do Apocalipse João escreveu três cartas e o evangelho. É conhecido no oriente como “o Teólogo”, ou seja, aquele que torna compreensíveis os mistérios de Deus, também por este motivo é simbolizado pela águia , animal que vê de forma clara mesmo que de longe, mesmo distante da glória de Deus João viveu perto de Jesus. De fato. Ele morreu de morte natural, em Éfeso, no ano 103 d.C., quando tinha 94 anos. Segundo bispo Polícrates de Éfeso em 190 (atestada por Eusébio de Cesareia na sua História Eclesiástica, 5, 24), o Apóstolo "dormiu" (faleceu) em Éfeso.
Sacerdote: Ordenado na Quinta-Feira Santa, na Instituição da Santíssima Eucaristia, da santa Missa e do Sacramento da Ordem. Foi João, juntamente com Pedro, o responsável por preparar a Páscoa para Jesus.
Escravo da Santíssima Virgem: João foi o único dos doze que esteve aos pés da Cruz de Jesus, adorando-O e participando de forma ativa de seus sofrimentos. Foi na Cruz que João recebeu a Virgem Maria como Mãe, representou toda Igreja nesse gesto, “a recebeu em sua casa”, na casa do coração e deu a Ela o melhor dos aposentos, seu amor de filho e não mais a deixou.
Como ensinava São Domingos de Gusmão a alguns séculos atrás: “João Evangelista é o guardião da Santíssima Virgem”.
Carisma: Para a Madeiro da Cruz São João Evangelista é o maior Exemplo de vivência do nosso Carisma, “VIVER O AMOR ESPONSAL AO CRUCIFICADO COMO MARIA”, conheceu a Jesus como poucos, de forma intima, reclinando a cabeça sobre seu Sagrado Coração, reconhecendo Jesus Ressuscitado a beira da praia e fazendo a grande experiência da Cruz. Foi esta experiência com o Crucificado que gerou o amor esponsal no jovem coração de São João ao ponto de se reconhecer como discípulo amado. Amor esponsal ensina do e nutrido pela Santíssima Virgem Maria.
João conheceu Jesus, de fato teve um coração indiviso. Foi amado e amou a Jesus sem medidas.
Guilherme Teles, Fundador
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